The sad news reached us last week
that a turtle who nested here on Sal last year was killed by fishermen in
Senegal. Peace Corps Volunteer, Brian
Harris was walking on the beach when he came across the fishermen. He says “I have been living in Malika for
almost a year and when I was running on a beach about four kilometres from my apartment I came across some men who were
gutting a turtle. I spoke to them in Wolof (the local language) and they told me that
one of them had caught it in his net and dragged it in. The turtle was already
dismembered by the time I got to it and they showed me it's various parts. The
head, the shell and the body. They showed me these skinny silver tags that I
quickly noticed said University of Gainesville Florida, which had stuck out to
me because I have family with ties to the university. The men must have noticed
my astonishment at the tags and quickly demanded them back. I told them that
these were not worth anything but were only for research, colloquially said in
Wolof as "studying". They grabbed the tags from me and told me that
this was the turtle’s proof of life. I did not understand the significance of
this and may have lost something in translation. I asked what they had planned
to do with the head and shell. One of them proceeded to tell me that he was an
artisan, making Djembes and elephant sculptures. He had planned to clean up
the shell and make the head into a lamp. He told me a story of a rich man who
paid handsomely for a turtle shell and head. “
Brian
told us that some days later he saw the head on sale in a market in Dakar.
We
tag the turtles we encounter nesting in order to understand their nesting
patterns, growth rates and other useful information and we also give them
names. This turtle was called Soniso and
was named by Artur Lopes and Lissa Soares, the two members of our team who saw
her nesting on the 22nd July 2013.
The turtle nested a further two times that year.
It
is really disheartening to know that despite all our efforts to protect the
turtles here in Cabo Verde, there are still many hazards that have to be faced
during their migration and while they are feeding off the west coast of Africa.
This
story reinforces the need for worldwide protection in all habitats, land and
sea and collaboration with turtle protection groups in other countries.
A
triste notícia de que uma tartaruga que desovou aqui no Sal, no ano passado,
foi morta por pescadores no Senegal, chegou-nos na semana passada. O Voluntário
do Corpo da Paz, Brian Harris estava a caminhar na praia quando se deparou com
os pescadores. Ele diz: "Eu tenho vivido em Malika por quase um ano, e
quando estava a correr em uma praia a cerca de quatro quilômetros do meu
apartamento me deparei com alguns homens que estavam a desventrar uma
tartaruga. Falei com eles em Wolof (a língua local) e disseram-me que um deles
pegou-o em sua rede e arrastou-a dentro. A tartaruga já estava desmembrada quando
cheguei a ela e mostraram-me as várias partes. A cabeça, a carapaça e o corpo.
Eles me mostraram estas pequenas marcas prateadas que rapidamente percebi que dizia
Universidade de Gainesville, Flórida, que tenho retido em mim porque eu tenho familiares
com laços com a universidade. Os homens devem ter notado o meu espanto com as marcas
metálicas e rapidamente exigiram-lhos de volta. Eu disse-lhes que não valiam
nada, mas eram apenas para pesquisa, coloquialmente dito em Wolof "estudar".
Pegaram as marcas e disseram-me que esta era a prova de vida da tartaruga. Eu
não entendi o significado disso e posso ter perdido algo na tradução. Eu
perguntei o que tinham planejado fazer com a cabeça e a carapaça. Um deles
começou a dizer que era um artesão, fazendo Djembe’s e esculturas de elefantes.
Ele havia planejado limpar o casco e fazer da cabeça uma lâmpada. Ele me contou
uma história de um homem rico que pagou caro por uma carapaça de tartaruga e
cabeça. "
Brian
nos contou que alguns dias depois ele viu a cabeça à venda em um mercado em
Dakar.
Nós
marcamos as tartarugas que encontramos a desovar, a fim de entender seus padrões
de nidificação, as taxas de crescimento e outras informações úteis, bem como
atribuir-lhes nomes. Esta tartaruga foi chamada Soniso e foi nomeada por Artur
Lopes e Lissa Soares, dois membros da nossa equipe, que viram sua nidificação
no dia 22 de Julho de 2013. A tartaruga nidificou mais duas vezes esse ano.
É
realmente desanimador saber que, apesar de todos os nossos esforços para
proteger as tartarugas aqui em Cabo Verde, ainda existem muitos perigos que
devem ser enfrentados durante a sua migração, e enquanto eles estão se
alimentando ao largo da costa oeste de África.
Esta
história reforça a necessidade de proteção do mundo selvagem em todos os
habitats, terra e mar, e colaboração com grupos de proteção de tartarugas em
outros países.